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Mostrando postagens de junho, 2012

Politicamente au contraire

Mestre Chico dizia: “não tenho medo de morrer. Tenho pena.” Talvez fosse por deixar milhares de fãs para trás, talvez fosse a impossibilidade de produzir novidades cômicas para eles ou até por pensar que outros não fariam nada disso dali para frente. Da forma como andam tratando o humor, muito provavelmente Chico estará chorando em seu leito de madeira a sete palmos do chão. Digamos que o efeito de rir é consequente de situações inesperadas: uma casca de banana no chão que faz alguém cair, uma pessoa conseguindo imitar a outra de forma bem parecida, realçando traços marcantes da personalidade do personagem, ou até mesmo fazendo uma crítica sincera e/ou dizendo algo que os pudores gerais não permitem. O humor seria então uma forma, assim como a música, de se revolucionar com aquilo que em uma conversa formal não se pode conter: a liberdade de expressão e de se expressar. Formalizar as piadas seria então remover do artista que a faz a liberdade de escolher como trabalhar. Numa