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Mostrando postagens de agosto, 2015

Direito e privilégio

Voltei à Universidade. O curso não é necessariamente algo que me faça pular de alegria por gastar meu precioso tempo com ele. Geralmente o que se ensina no dia a dia da graduação são informações técnicas, de leitura e interpretação do ordenamento criado como um velho fato social, generalizado, anterior e coercitivo. As fileiras de carteiras dispostas tal qual um templo em que se vai ouvir a pregação, dificultando a troca de olhares e a partilha de conhecimentos e sensações entre os que ali estão. As disciplinas, salvo algumas exceções, não conseguem tirar mais do que pequenas curiosidades pontuais da minha mente fértil. Os estímulos definitivamente não são apropriados e, aparentemente, pouco será produzido a partir deles. No máximo reproduzido. Ou, no caso, vomitado em provas (e na manutenção de um status quo ). Estava, porém, na expectativa de participar da palestra do professor Barroso. Do tal mundo do Direito, ele é uma das pessoas as quais tenho profundo respeito e até admiro

Quando falta amor

Sabe aqueles dias em que tudo começa bem estranho? Quando você acorda alucinado e se perguntando "onde estou?", "o que estou fazendo aqui?", "como vim parar aqui?", "o que é que eu estou fazendo mesmo?" (algumas vezes também rola um "quem sou eu?" ou "por que tá tudo girando?", mas isso é num contexto totalmente diferente e em outro nível alucinógeno). Este foi um dia assim. Posso contar como foi? Acordei em desespero com o despertador tocando incessantemente. É a única coisa que consegue perturbar meu sono profundo e me deixar desnorteado morando sozinho. Levantei meio sem entender o que estava fazendo e cambaleando para desligar o alarme que estava em outro cômodo, o que me obriga a levantar da cama e andar todos os dias. Geralmente, depois de desligá-lo, eu volto para a cama e me deito novamente por causa do frio e para refletir um pouco sobre o que vou fazer durante o dia (na maioria das vezes, quando vou dormir tarde