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Mostrando postagens de março, 2015

Excedendo

Por vários dias tenho lido coisas que me assustam: jovens morrendo nas festas que acontecem ao lado, gente correndo por todos os lados para tapar rombos orçamentários, correndo com matéria porque ela é grande demais para dar conta numa disciplina só (oi?), xingando o governo porque os preços aumentaram enquanto aumentam também o consumo e o crédito para dar conta desses aumentos. Aumenta também o medo. Com o medo aumenta a dor. Com a dor vêm as doenças. Ou vice versa. E a gente chega na única coisa que não aumenta: a capacidade humana de enxergar a sua responsabilidade nisso tudo. Não há inflação que faça com que a pessoa aceite que, por inércia ou por inaptidão, a vida dela está como está porque escolheu estar assim. Até porque ela não está vivendo a vida dela, ou está? Quem se afasta do presente começa a vislumbrar possibilidades e projeções no que está em volta. Observa um terreno e imagina o quanto ele pode valer daqui alguns anos, ou a casa que vai poder construir ali