Tarde estranha aquela que parece sábado. Sempre aquela leseira, uma sensação de nada pra fazer e um copo de alguma coisa do seu lado. No meu caso, um copo cheio de água para afogar o nervosismo e não dar chances ao pânico. A luz está conforme manda o figurino e o calor impera como um Dom Pedro II, calmo e cativante. Não é a toa que nas tardes que parecem de sábado nós gostamos de passar com aqueles que temos melhores laços. Eu, por exemplo, adoro pedalar com meu irmão até lugares que vou muito pouco. Quando isso não é possível, converso com outros amigos e não puxo assunto com gente que não quero nem ver na minha frente até o dia que não pareça sábado! Mas como sábado ou quase ele não é título do texto, imagino que se pergunta: “quem foi essa?” Foi a brisa, meu bem. Uma brisa tranquila que me fez palpitar o coração depois de uma sacada rápida. Aquela uma que você sente quando acha que fez algo certo e que dali em diante os ventos soprarão a favor! É como se aquela tarde vazia s...
Iczto non ecziste