Num desses dias em que o sol apareceu no horizonte, forte como se fosse mil vezes mais esplendido do que o normal, o galo acordou meio que de ressaca, mas sabia que tinha um trabalho muito importante a fazer: dizer a todos os outros que já era hora de acordar. Num salto, pôs-se de pé e andou ciscando até um lugar mais alto. Chegando ao seu ponto estratégico, onde conseguiria um maior alcance com sua voz, ele se deu uns tapas como se quisesse acordar do sono que ainda estava o possuindo. Deu uns pulinhos, aqueceu os pés, bateu um pouco as asas e se sentiu então pronto para realizar sua tarefa diária. Mal sabia ele que há muito alguns tramavam algo contra ele, e aquele sol lindo seria a deixa. Não poderiam ele ter aquele prazer de cantar para aquela bela obra divina que aparecia ao horizonte. Ele não iria espalhar para aqueles que estavam desacordados que aquela beleza toda estava ali para ser deslumbrada. Não mesmo. Os touros, as vacas, e principalmente os equinos não aguentavam m...
Iczto non ecziste