Conviver com essas diferenças é mais fácil do que se imagina: a todo o momento em nossas famílias, temos briguinhas e tropeços, mas nada que um “deixa pra lá” não resolva. Talvez a formação de uma grande família resolvesse o maior problema da humanidade: a intolerância.
Explodem guerras étnicas, governos caem e ditaduras liberais são instauradas, já que a forma de organização de certos povos é considerada primitiva e radical. Leis “anti-massa” perduram por séculos mantendo a frente do mundo um mesmo grupo autoritário e sagaz que possuem “a grama mais verde”. O simples fato de se vestir de um modo ou de outro te exclui ou insere em certas castas.
Pode haver todos esses problemas, mas no final, a diferença só faz ajudar. O que seria da nossa tecnologia exclusiva de hoje se não houvesse as guerras mundiais, o imperialismo e principalmente a Guerra Fria? Provavelmente estaríamos acendendo lamparinas à noite ou atravessaríamos para o Japão (ou não) de navio para levar ajuda aos necessitados atingidos pelos Tsunamis.
O que seria de nós se o Japão não tivesse avançado mais que todos os outros países em técnicas e tecnologias no século XX e se tornado um país sem precedentes em questões culturais, de não se preocupar com que os outros dizem de sua falta de massa fálica ou de seus cabelos coloridos ou de seu alto teor de pornografia per capita? Quem somos nós para falar das Coreias e dos olhos puxados de grande parte dos asiáticos?
Então, não é a diferença o problema. É a forma como se lida com ela. O ideal é que ela seja usada de forma positiva e visando unir forças, assim como se faz nas famílias e nas rodas de amigos. Se a grama do vizinho é mais verde, pinte a sua de azul!
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