Alguma vez alguém já te disse que a Globo está perdendo um grande artista? Já perdi o número de vezes que já falaram isso comigo. Nas aulas de inglês, sempre que pediam para fazer a leitura de um diálogo, fazia caras, bocas e vozes conforme achava que o personagem seria. Todos riam. Mas chegou uma hora que já tinha dado aquele tipo de brincadeira. E será que eu me toquei? Provavelmente não.
Brincar é algo tão delicioso que deveria ser mantido até a morte, no último suspiro. Uma brincadeira aqui e ali, principalmente quando as coisas não vão bem, faz com que o organismo se sacuda em bons fluidos e hormônios, trazendo a tona uma das curvas mais lindas que o Criador poderia ter desenhado, que é o sorriso, ou até mesmo a sua variante mais evoluída e gostosa, que é a risada seguida de gargalhadas múltiplas. Ficar boquiabert@ também vale! Minha querida amiga Maria faz isso quando se espanta com algo chocante. Claro, no bom sentido. E geralmente, vem com um grande grito que ecoa onde estiver.
A gente brinca quando ama. Principalmente. Mas existem as brincadeiras e os jogos. De fato, odeio os jogos. Eles sempre pressupõem uma disputa, e todos sabem que onde há disputa há perdedores. Amor não é terra de perdedores, mas só de vencedores. Quem ama é vencedor. Quem joga, tenho um palpite forte de que seja o pior de todos os perdedores, porque além de não saber perder, quer que o outro se subjugue para que seu ego seja massageado. O primeiro fator na relação amor e artista é o jogo. Não queira ser o ator de uma trama global. Eles são são pagos para vender discórdia. Queira ser ator do teu próprio roteiro, escrito e assinado embaixo por você, e não pelos redatores.
Outro fator importante, que eu aprendi com a poesia persa, é que temos que ser amor, e não necessariamente estarmos amando. Ora, porque temos que decidir a quem amar? Que coisa é essa de que uma pessoa tem que se submeter a uma pressão de tomar uma postura específica quanto ao amor, de não poder deixar acontecer naturalmente? Amor é o que nos conecta com o Universo e é assim que nos conectamos com tudo e todos. Uns e outros nós temos mais afinidade e sinergia (estes a gente agarra e ama "de com força!"), mas exalar amor e paz é o que há de melhor. Nunca está na moda, porque ninguém precisa de moda quando se ama. Nos dois sentidos.
Por último, mas definitivamente importante, autenticidade! A Paula Abreu, minha querida coach de pantufas, me sinalizou outro dia: "a gente só pode amar o outro de verdade depois que a gente já ama a gente mesmo." Ora, não há como amar alguém que se esconde! Afinal, amor é encontro. Ser autêntico é não se esconder. Não é não ter medo, medo existe e está aí para ser enfrentado. Ser autêntico é se despir. É enfrentar o leão sem usar armas, de peito aberto. A melhor arma que você pode usar é a sua própria essência, sua potência criativa, seus verdadeiros dons, que você só descobrirá se começar a se conhecer AGORA! E assim começará sua jornada no mais profundo amor da sua vida. Um amor que é seu, que é do outro, que é para tudo. E não se esqueça de agradecer e dizer "eu te amo, me perdoe, você é incrível!" quando passar por um espelho ou cruzar com alguém que mereça ouvir.
AMEEEEEI estar no seu texto! Achei cihc como eu, apenas HAHAHAHA. Autenticidade e amor próprio nunca falham, e nem os meus gritos HAHAHAHA.
ResponderExcluirTe adoro, irmão de coração!
Só tenho a agradecer! Amor e gratidão!
ResponderExcluirEu não mando em porra niúma mesmo, só faço fazer! hehehehehehe
Beijão, Maria! Sou seu fã. O número 1, sou seu fã!