A primeira vez que tive contato com a cultura havaiana foi na infância. Assistia desenhos variados que demonstravam pessoas que curtiam a vida e dançavam hula com folhas penduradas na cintura. Aquilo de certa forma me parecia familiar, porque passei grande parte da minha vida morando do lado da praia e conhecendo gente que vive com seu lugar ao sol garantido (ou na sombra, para quando o sol está de rachar), com muito trabalho, mas sempre de bom humor. Gente que parecia viver bem consigo mesma e com toda aquela beleza natural ao seu redor. Coitado de mim: desde pequeno parecia "tão de humanas"...
Quando a Disney resolveu criar Lilo e Stitch soltaram numa propaganda de TV que seria "somente nos cinemas" (sério, parem de fazer esse tipo de propaganda enganosa). Eu desesperei querendo viajar para assistir, pois na minha cidade o que existia de mais próximo de um cinema era o aparelho de DVD na casa da minha madrinha (muito raro, na época). Depois que descobri a farsa da propaganda da Disney e pude alugar o filme para ver, fui apresentado a uma história muito divertida que, naquela época, não consegui captar literalmente a sua mensagem, mas produziu sentido na minha vida e, sobretudo, na minha memória. "'Ohana' quer dizer família; Família quer dizer nunca abandonar ou esquecer."
Os havaianos têm uma língua própria que contém palavras com significados profundos e diversos. Ao mesmo tempo, são bem simples. Imagine você falar uma língua em que a mesma palavra usada para dizer "oi" significa "amor" (além de tantos outros bons sentidos). 'Aloha' parece ser, de longe, a palavra mais utilizada pelos falantes do ‘Ōlelo Hawai'i, o que acaba por produzir boas vibrações entre os seus interlocutores.
Às vezes eu me pergunto qual seria a palavra mais dita no português (minhas apostas estão entre o "eu", "mas", o "porque" e suas variantes, e "porra", fora órgãos genitais em suas denominações chulas).
Retomando, uma cultura que tem como palavra principal o "amor" só pode ser muito nobre. Fui então pesquisar um pouco mais sobre esse povo lindo e sua língua. Já ouviu falar na técnica Ho'oponopono? A expressão pode significar "consertar um erro" (alguns dizem que significa "amar a si mesmo", o que não é a literalidade, e sim uma interpretação tendo em vista a técnica e seus objetivos). Os antigos havaianos (que já aplicavam Ho'oponopono como uma forma de conciliação) diziam que quando uma pessoa comete um erro este pode acabar gerando enfermidades, pois produz bloqueios em sua esfera espiritual.
Digamos que o erro não é bem no sentido extremamente negativo da palavra, mas sim algo que todos estamos propensos a fazer e sentimentos a acumular, inclusive inconscientemente. A técnica moderna do Ho'oponopono é como uma oração de perdão e amor (por si e pelo sentimento). "Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato." Quantas vezes já disse isso para outra pessoa? Melhor: quantas vezes disse isso para si mesmo? Do fundo do seu coração. Se não o fez, experimenta agora!
São coisas simples. Fazem bem. Curam. Os havaianos me ensinaram muito no pouco que pude aprender sobre eles e seu idioma nativo. Foi como um filme da Disney: mensagens profundas apresentadas de maneira singela e inocente. Aprendi a desejar o amor para as pessoas com a mesma frequência com que as cumprimento (mesmo que elas não entendam ou percebam que estou fazendo isso). Aprendi que desatar os nós pode ser uma tarefa árdua, mas que precisa ser feita para seguir em frente (e que para desfazer o nó tem que se puxar por dentro). No fim das contas, aprendi com Lilo e Stitch sobre diversidade, amor incondicional e que os laços que fazemos aqui, se forem fortes o suficiente, são para além deste plano.
Porque a existência é feita de amor. E uma vez conectado com essa verdade, fica mais fácil não perder o contato, mesmo que sua 'ohana' acabe se mudando para outra galáxia, pois estamos na mesma frequência.
Quando a Disney resolveu criar Lilo e Stitch soltaram numa propaganda de TV que seria "somente nos cinemas" (sério, parem de fazer esse tipo de propaganda enganosa). Eu desesperei querendo viajar para assistir, pois na minha cidade o que existia de mais próximo de um cinema era o aparelho de DVD na casa da minha madrinha (muito raro, na época). Depois que descobri a farsa da propaganda da Disney e pude alugar o filme para ver, fui apresentado a uma história muito divertida que, naquela época, não consegui captar literalmente a sua mensagem, mas produziu sentido na minha vida e, sobretudo, na minha memória. "'Ohana' quer dizer família; Família quer dizer nunca abandonar ou esquecer."
Os havaianos têm uma língua própria que contém palavras com significados profundos e diversos. Ao mesmo tempo, são bem simples. Imagine você falar uma língua em que a mesma palavra usada para dizer "oi" significa "amor" (além de tantos outros bons sentidos). 'Aloha' parece ser, de longe, a palavra mais utilizada pelos falantes do ‘Ōlelo Hawai'i, o que acaba por produzir boas vibrações entre os seus interlocutores.
Às vezes eu me pergunto qual seria a palavra mais dita no português (minhas apostas estão entre o "eu", "mas", o "porque" e suas variantes, e "porra", fora órgãos genitais em suas denominações chulas).
Retomando, uma cultura que tem como palavra principal o "amor" só pode ser muito nobre. Fui então pesquisar um pouco mais sobre esse povo lindo e sua língua. Já ouviu falar na técnica Ho'oponopono? A expressão pode significar "consertar um erro" (alguns dizem que significa "amar a si mesmo", o que não é a literalidade, e sim uma interpretação tendo em vista a técnica e seus objetivos). Os antigos havaianos (que já aplicavam Ho'oponopono como uma forma de conciliação) diziam que quando uma pessoa comete um erro este pode acabar gerando enfermidades, pois produz bloqueios em sua esfera espiritual.
Digamos que o erro não é bem no sentido extremamente negativo da palavra, mas sim algo que todos estamos propensos a fazer e sentimentos a acumular, inclusive inconscientemente. A técnica moderna do Ho'oponopono é como uma oração de perdão e amor (por si e pelo sentimento). "Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato." Quantas vezes já disse isso para outra pessoa? Melhor: quantas vezes disse isso para si mesmo? Do fundo do seu coração. Se não o fez, experimenta agora!
São coisas simples. Fazem bem. Curam. Os havaianos me ensinaram muito no pouco que pude aprender sobre eles e seu idioma nativo. Foi como um filme da Disney: mensagens profundas apresentadas de maneira singela e inocente. Aprendi a desejar o amor para as pessoas com a mesma frequência com que as cumprimento (mesmo que elas não entendam ou percebam que estou fazendo isso). Aprendi que desatar os nós pode ser uma tarefa árdua, mas que precisa ser feita para seguir em frente (e que para desfazer o nó tem que se puxar por dentro). No fim das contas, aprendi com Lilo e Stitch sobre diversidade, amor incondicional e que os laços que fazemos aqui, se forem fortes o suficiente, são para além deste plano.
Porque a existência é feita de amor. E uma vez conectado com essa verdade, fica mais fácil não perder o contato, mesmo que sua 'ohana' acabe se mudando para outra galáxia, pois estamos na mesma frequência.
Que lindo Lucas! Adoro seus textos! Vc é mais lindo a cada dia! Te amo, te respeito, te curto, te sigo, eheheh... simples assim.
ResponderExcluir